terça-feira, 3 de novembro de 2009

Isadora Duncan

A bailarina Isadora Duncan foi a iniciadora do balé moderno, possuía uma atitude transgressora e espírito livre que se tornaria um símbolo para o feminismo.

Em sua aversão pelo balé clássico chegou ao extremo de afirmar: "eu sou inimiga do balé, o qual considero arte falsa e absurda, que de fato está fora de todo o âmbito da arte". Ao romper com os padrões clássicos, Isadora Duncan propõe uma dança liberta de espartilhos, meias e sapatilhas de ponta, apresentando-se em espetáculos solo baseados em improvisações, dando ênfase aos gestos corporais assimétricos. Seus movimentos eram inspirados nos fenômenos na natureza, como o fluir das ondas do mar, do vento, e força das tempestade.

Isadora Duncan - 1904

Quando ela tinha ainda quatro anos, começou a freqüentar aulas de balé clássico. Na adolescência se apresentava acompanhada dos três irmãos ao som do piano de sua mãe. Desde cedo ela dava mostras de um temperamento transgressor, que a leva a abandonar as convenções do balé da época. As técnicas convencionais do balé clássico e romântico eram extremamente rígidas. Pedia a utilização do espaço geométrico do palco de maneira axial simétrica, durante as apresentações, o homem era sempre o líder e condutor dos movimentos, auxiliando também as mulheres, que deveriam preservar uma dança discreta, e o andar suave.

A bailarina promoveu uma reviravolta não só na dança como também nos costumes. Dona de uma postura irreverente, provocou a ira conservadora de muitos. Era avessa à instituição do casamento e diz em sua autobiografia: “Comecei a observar o rosto das senhoras casadas, amigas de minha mãe, e não houve um em que eu não achasse a marca do monstro de olhos verdes e os estigmas da escravidão. E fiz o voto de jamais me rebaixar a situação tão degradante, ainda que isso viesse me custar, com de fato veio, uma quebra de relações com minha mãe e a incompreensão do mundo”. Ela causou escândalo na época por seus tórridos casos amorosos com diversos amantes, entre eles o produtor teatral Gordon Graig, com quem teve sua filha Deirdre; e o milionário herdeiro do império das máquinas de costura, Paris Singer, pai de Patrick. Seu espírito livre tornou-se símbolo da independência feminina

Depois do final da guerra, Isadora partiu para mais um turnê européia, e vivia em Paris novamente quando, na primavera de 1921 recebeu um telegrama do governo soviético que dizia: “Só o governo dos sovietes é capaz de compreendê-la. Venha para nós. Faremos aqui sua escola. Amizade. Assinado: Anatol Lunatcharski, comissário do povo na Instrução Pública encarregado das belas-artes.”

Ao que ela respondeu: “Aceito. Irei à Rússia, ensinarei suas crianças. Quero apenas que me dêem um estúdio e o dinheiro indispensável para trabalhar”. A resposta do governo soviético foi “sim”, e Isadora partiu imediatamente de navio para Moscou.

Chegando lá, o Comissariado da Educação lhe destinou o palácio Balachova, um casarão de dois andares, onde cerca de mil crianças estavam matriculadas. Em 1921 era fundada a Escola Soviética de Dança, em Moscou.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Artista cria roupas que usam luz do sol para criar 'tatuagens'
Quer fugir da agulha? A solução é apelar para o bronzeamento.
Roupão tem desenho específico para imitar tatuagens.

Sem coragem de fazer uma tatuagem? A designer e artista plástica Yu-Chiao Wang propõe usar o sol como instrumento para 'pintar' desenhos na pele. Ela criou a linha 'Sun Tattoo', roupões recortados que, ao serem usados durante o bronzeamento, deixam um desenho na pele

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Belle Époque, iniciada no fim do século XIX, teve duração até 1914, início da Guerra Mundial.
Conhecida como Bela Época (do Francês), o período caracterizado na Europa refletia as mudanças sociais e culturais, nos pensamentos, na arte, arquitetura e, é claro, na indumentária.
O período da Belle Époque era considerado um momento de paz entre os países da Europa e uma época de evidenciar a beleza.
Outra caracterização da Belle Époque era o luxo e ostentação demonstrada pela classe alta.
Algumas invenções surgiam para facilitar o cotidiano das pessoas. O cinema começava a aparecer, além do cabaré, cancan, e algumas formas de esporte como andar de bicicleta, andar a cavalo e hábitos de lazer como tomar banho de mar, o que influenciou a moda da Belle Époque.
O ideal de beleza desse momento histórico eram as formas curvas, estilo orgânico e ornamental e todas essas características influenciaram na área da moda.

A Belle Époque é associada ao bem-viver e ao estado de espírito das pessoas na Europa durante esse período.

A moda feminina no período da Belle Époque recebeu as modificações com características específicas de acordo com as mudanças que ocorriam na sociedade.

O exagero e a ostentação reinavam e eram representadas pelo volume excessivo, pelas penas, rendas e pérolas, além de babados, plissados, bordados, lantejoulas, e outros ornamentos nos trajes femininos.

O ideal de beleza eram as formas arredondas, estas foram ressaltadas nas curvas femininas: o espartilho era exageradamente apertado, o que deixava o corpo feminino em formato de “S”.

A moda da época era ter cerca de 40 cm de cintura, para isso muitas mulheres, não satisfeitas com o exagerado espartilho, operavam para a retirada das costelas flutuantes.

Além disso, a Belle Époque trouxe uma indumentária feminina que deixava todas as partes do corpo das mulheres cobertas por tecidos, apenas a face aparecia, até mesmo as mãos eram cobertas por luvas.

As golas altas e trabalhadas tinham a função de cobrir totalmente o pescoço das mulheres.

As anquinhas que sustentavam os volumes das saias desapareceram, porém as saias continuavam com volume, por meio do exagero de tecidos e uma forma de sino. O formato era muito estreito, o que atrapalhava até mesmo nos passos das mulheres da época.

O uso de bota era comum para esconder totalmente as canelas.

Chapéus e flores faziam parte dos acessórios que adornavam as cabeças, usados com coques.

Alguns anos se passavam na Belle Époque e surgia o hábito da prática esportiva, o que influenciou nitidamente na moda feminina, inclusive com o surgimento da bicicleta, o resultado foi um visual masculinizado nas roupas femininas.

Devido a essas mudanças, surgiu a saia-calção, um modelo bufante de peça inferior.

Outra inovação da moda feminina foi o aparecimento do tailleur, composto pela saia justa e longa e o casaco do mesmo tecido.

Como lazer, o banho de mar tornou-se comum entre as pessoas. Para essa prática, os trajes usados eram feitos de malha (em sua maioria fios de lã), além de uma capa protetora. Normalmente as mulheres usavam meias e sapatos durante o banho de mar.

Outra inovação da moda feminina foi o aparecimento do tailleur, composto pela saia justa e longa e o casaco do mesmo tecido.

Como lazer, o banho de mar tornou-se comum entre as pessoas. Para essa prática, os trajes usados eram feitos de malha (em sua maioria fios de lã), além de uma capa protetora. Normalmente as mulheres usavam meias e sapatos durante o banho de mar.

Jeanne Lanvin

Jeanne Lanvin foi uma das estilistas mais influentes do século 20. Nascida na região da Bretanha francesa, Jeanne Lanvin foi aprendiz de costureira e, mais tarde, chapeleira, profissão com a qual iniciou sua carreira em Paris, em 1890.

Duas décadas mais tarde, as clientes que compravam seus chapéus encantaram-se com as roupas que Jeanne Lanvin fazia para sua irmã mais nova e para sua filha, passando a encomendar-lhe peças combinadas para mães e filhas, o que deu origem à sua casa de alta costura.

Os vestidos de Jeanne Lanvin tinham sempre uma concepção romântica e uma severidade muitas vezes atenuada por babados. Tudo o que Jeanne Lanvin criava transformava-se em sucesso: assim foi com seus vestidos chemisiers, com um bolero inspirado nos costumes bretões, vestidos com miçangas, especiais para dançar, vestidos esportivos de jérsei de lã xadrez com fios dourados e prateados, além de pijamas para festas. Em 1923, Jeanne Lanvin inaugurou uma fábrica de tintas, onde eram elaboradas cores originais e sutis que representaram a “Paleta Lanvin”.

Depois da morte de madame Lanvin, a direção da casa passou a Antonio Castillo, que desde sua primeira coleção, apresentada em 1951, seguiu sempre de perto o estilo da fundadora. Quando Castillo deixou a Maison, em 1962, para abrir seu próprio negócio, foi sucedido por Jules François Crahay, que vinha do ateliê de Nina Ricci. O estilista brasileiro Ocimar Versolato também foi diretor da casa Lanvin, na segunda metade da década de 90.

Jeanne Lanvin recebeu uma homenagem de Alber Elbaz, que lançou um perfume com o nome da grande estilista.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Barroco

O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII.

Os temas principais são : mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade.

As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros.

O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa.

As obras dos artistas barrocos valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates.

Na moda, o Barroco é seguidamente retomado por meio de peças que lembram o clima eclesiástico e o estilo medieval (tons pastel, tecidos rústicos, mantôs, capuzes, capas, casacões, batas pesadas, especialmente no inverno).

Curiosidade

Ao se visitar o Palácio de Versalles, em Paris, observa-se que o suntuoso Palácio não tem banheiros.

Vemos nos filmes as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias que eram feitas propositalmente para conter os odores das partes intimas já que não havia adequada higiene.

Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo uso do abanador.

A maioria dos casamentos ocorria nos meses de junho(para eles o inicio do verão).

A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim,em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável.

Entretanto, como os Odores já começavam, a incomodar, as noivas carregavambuquês, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente, e o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Depois sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade,as mulheres também por idade, e por fim, as crianças.

Os bebês eram os últimos a tomarem banho.

Indumentária Masculina do século XIX

Fraques 1834- traje com grande lapela. Sob esta veste um colete em ponta, sendo a gola da blusa em babados, amarrados com laço de fita. Calça en matelot, marinheiro.
O outro está de fraque fechado com três carreiras de botões. Colete brocado e sob este, blusa de gola justa ao pescoço. Calças de talhe reto e sapatos baixos de ponta.

Fraque séc. XIX: grande lapela e colete fechado com carreira de botôes, terminando em ponta. Gola fechada com grande laço, que substitui a gravata. Calças de talhe reto. Capa de gola arminhada sobre os ombros e sapatos baixos de ponta. Traje muito difundido entre as décadas de 1840 e 1850.

Laço farroupilha, 1835: quatro formas de executar o laço que substituía a gravata, muito difundido entre os republicanos durante este período.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Fetiche


Já que postei a história da lingerie, resolvi postar sobre fetiche, que está interligado.

A palavra fetiche tem origem francesa e significa feitiço. Roupas de couro e borracha, sapatos de saltos altíssimos, botas bizarras, espartilhos. Apesar dessas peças extremamente comuns no mundo fetichista serem"populares" há quatro décadas, apenas nos últimos dez anos elas ganharam espaço no guarda-roupa feminino, graças a estilistas renomados como Jean Paul Gaultier, Claude Montana e Gianni Versace (morto em 1997), que as introduziram nas passarelas internacionais.


O fetichismo - em que objetos e peças relativas à figura feminina, como sapatos e espartilhos, são mais valorizados do que o ato sexual em si, chegando a ser cultuados - foi tratado como uma espécie de patologia sexual e mantido no submundo até a década de 60, quando as pessoas, embaladas pela liberação sexual, começaram a reavaliar os comportamentos sexuais.

Não é possível precisar exatamente quando o fetichismo começou. Há duas teorias a esse respeito, ambas baseadas
em evidências. A primeira argumenta que o fetichismo existe desde que o mundo é mundo e que se trata de um fenômeno universal, tomando como base, entre outras coisas, a atrofia dos pés femininos na China. A segunda teoria - a mais aceita - sustenta que o fetichismo, como conhecemos hoje, se desenvolveu apenas na sociedade ocidental moderna, tendo surgido na Europa no século 18 e se tornado um fenômeno sexual distinto somente na segunda metade do século 19, quando ocorreu uma espécie de "revolução sexual", durante a qual atividades e comportamentos sexuais tradicionais começaram a evoluir em direção ao padrão moderno.

Foi nessa época, inclusive, que a palavra fetichismo foi pela primeira vez empregada para designar qualquer coisa que fosse irracionalmente adorada. O primeiro a usar a palavra fetichismo com um sentido parecido com o moderno foi Alfred Binet em seu ensaio "Le Fetichisme dans L'amour" (O Fetichismo no Amor), de
1887. A partir daí, o "fetiche erótico" foi adotado por muitos estudiosos de desvios sexuais, como Richard von Krafft-Ebing, que cunhou os termos sadismo e masoquismo.

História da lingerie


Desde o início do século 14, a preocupação era dar forma à porção central do corpo. Neste período, homens e mulheres usavam faixas apertadas em volta do corpo. Com o tempo, as mulheres passaram a usar saias longas e fartas. Somente a cintura era apertada, enquanto o resto podia fluir e criar volume.

Até a Idade Média, os seios eram sustentados por corseletes, uma espécie de colete justo, que eram usados por cima de camisas e amarrados nas costas. Com o tempo, essa peça tornou-se mais rígida e pesada, até o surgimento do espartilho propriamente dito.

Nenhuma outra época exaltou tanto a beleza feminina como o Renascimento, um período de sensualidade e erotismo. Durante o século
15, a atenção estava toda voltada para os seios.
Após o Renascimento, o vestuário tornou-se mais rígido, assim como a época. Apareceu o corpete pespontado, que dava ao busto o aspecto de um cone. Esse corpete era armado com uma haste (uma lâmina sólida feita de madeira, marfim, madrepérola, prata ou osso de peru, para os menos abastados) encaixada no próprio tecido.

No século 18, o uso de barbatanas de baleia deixaram as hastes mais flexíveis e os espartilhos menos rígidos. Já no final do século, a haste central foi substituída por várias barbatanas. O novo espartilho comprimia os seios por baixo e deixava-os mais evidentes sob os decotes.

A Revolução Francesa sacudiu a sociedade européia. As roupas voltaram a ser mais simples e práticas, levando a moda a outras camadas sociais. Pela primeira vez em séculos, as mulheres deixaram de usar suas crinolinas (uma armação feita de arcos de aço para moldar a forma das saias) e seus espartilhos. A moda era das transparências, e os seios eram sustentados por um corpinho de tecido.

A idéia de que o corpo deveria ficar firme era muito forte e, com isso, os espartilhos voltaram a ser usados. Vários modelos surgiram, acompanhando a moda do momento. Um desses modelos foi o corpete "à
la Ninon", que trouxe de volta as barbatanas, mas era cortado bem curto, na altura da cintura.
No século 19, de
1804 a 1820, o espartilho parece mais um instrumento de tortura. É a moda dos seios separados, possível graças a um sistema de barbatanas inventado por um espartilheiro da época. A partir de 1815 os decotes ficaram mais profundos e a cintura, que era embaixo dos seios, voltou ao lugar normal, o que significava silhuetas finas e exigia espartilhos ainda mais terríveis.

Em 1823, foi apresentado pela primeira vez um modelo mecânico, com polias, que podia ser atado e desatado sem a ajuda de outra pessoa.
Em 1828, só existiam duas marcas registradas de espartilhos, mas em 1848 elas já somavam 64.
Em 1832, o suíço Jean Werly abriu uma fábrica de espartilhos sem costuras, que já saíam do tear com barbatanas, hastes e armações prontos. Com o início da industrialização, foi possível fabricar modelos mais baratos.
Em 1840, foram usados cordões elásticos, o que facilitou que as mulheres se vestissem e se despissem sozinhas. A partir dessa época, as mulheres

superaram os homens na fabricação dos espartilhos, que começaram a ser moldados com antecedência e em série, iniciando assim a confecção.
Até
1870, a mulher permaneceu comprimida, mas, a partir daí, a crinolina foi substituída pela "tournure" (uma espécie de almofada), que deixava a mulher com o perfil de um ganso, em forma de S, com os seios projetados para a frente, e os quadris, para trás.
Nessa época, existiam muitos modelos de espartilho à disposição, para todas as ocasiões. Além disso, a invenção das barbatanas em aço inoxidável acabou com a luta das mulheres contra a ferrugem. No final do século 19, os espartilhos eram tão apertados que as mulheres não conseguiam mais se abaixar, além de possuírem um sistema complicado de ligas e prendedores de meias.

Na Exposição do Trabalho de 1885, foram apresentados os seios artificiais, adaptáveis ao corpete, que podiam ser inflados.
Em 1900, outro modelo terrível, cheio de enfeites, possuía um mecanismo metálico que incomodava as virilhas, obrigando as mulheres a se curvar. Os seios, novamente, eram projetados para frente, o que caracterizava ainda mais a forma de S.
Em 1909, os trajes usados pelo balé russo de Diaghilev, grande sucesso em Paris, inspiraram estilistas como Paul Poiret, que revolucionou a moda, suprimindo a forma de S e trazendo uma linha mais leve e natural.
Nessa época, as mulheres começaram a exigir novos modelos, que correspondessem melhor aos seus anseios. Seu modo de vida havia mudado e uma classe média de mulheres que trabalhavam começou a surgir, além da popularização da prática de esportes.

A mulher continuou a usar o espartilho, porém ele já estava menor e mais flexível, permitindo movimentos mais livres e postura reta.

Curiosamente, esse estilo mais natural fez surgir, em 1908, um espartilho longo que descia até os joelhos, impedindo a mulher de sentar-se.

A morte do espartilho está intimamente ligada à Primeira Guerra Mundial. Com os homens ocupados, lutando na frente de batalha, as mulheres foram convocadas a assumir os trabalhos nos campos, nas cidades e nas fábricas. O trabalho operário exigia espartilhos menores, mais confortáveis e simples. Além disso, a burguesia não contava mais com grande criadagem, o que fez com que as damas optassem por modelos de corpetes mais simples e fáceis de vestir.

Durante os anos de guerra, os espartilhos foram, gradativamente, sendo substituídos por cintas. Os seios, porém, precisavam de algum suporte, já que o espartilho também servia para erguê-los. Foi nesse contexto que, um acessório que apareceu nos anúncios publicitários de lingerie a partir do fim do século 19, mas que ainda não havia conquistado todas as mulheres, passou a ser fundamental - o sutiã.
A moda, entretanto, voltou a adotar a silhueta marcada, em 1940, trazendo de volta os espartilhos, porém mais leves. Novamente a guerra, dessa vez a Segunda Guerra Mundial, tratou de tirá-los de cena. Somente em 1947, com o "New Look", de Christian Dior, que valorizava as formas do busto e cintura fina, os espartilhos voltaram a ser usados. Nessa época, o estilista francês Marcel Rochas criou um modelador cintura-de-vespa que foi um grande sucesso.

Na década de 80, os corpetes com barbatanas, que realçam o corpo, voltaram a ser apreciados. Já no início dos anos 90, com o fetichismo em moda, alguns grandes estilistas como Gianni Versace e Jean-Paul Gaultier lançaram espartilhos futuristas e que deviam ser usados, não como roupa de baixo, mas por fora, para serem mostrados.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Philippe Starck


Philippe Starck nasceu em Paris, em 18 de janeiro de 1949 e se formou na École Nissim de Camondo.


Em 1965 ganhou a competição de mobiliário de La Vilette.


Em 1968 fez parte dodesenvolvimento de móveis infláveis em parceria com L. Venturi.


Em 1969 já era o diretor de arte da Pierre Cardin onde produziu 65 peças de design exclusivo.


Trabalhou para várias empresas como: Disform, Driade, Baleri, XO e Idée.


Em 1979 fundou sua própria empresa, a Starck Productions. Já havia trabalhado como designer de produtos, de mobiliário e de interiores quando foi selecionado a desenvolver a renovação completa de apartamento pessoal do presidente de seu país,François Mitterrand.


Em 1986 tornou-se conferencista adjunto da Domus Academy, em Milão.


Ele é conhecido mundialmente pelo seu design leve e contemporâneo, tanto pela forma, quanto pelos materiais que emprega nas suas criações.


É, também, um conceituado designer francês, com uma obra multidisciplinar, que vai do design de interiores ao de bens de consumo de massas, como motos, cadeiras, mouses de computador e até mesmo escovas de dentes, rádios inovadores, pratos, penduradores para a cozinha, escorredor de massas, luminárias e tigelas.


Os trabalhos de Starck não se caracterizam por serem peças únicas de alto preço. Muitos dos seus designs são peças para o recheio doméstico e colabora freqüentemente na realização de produtos industriais em massa. As suas peças são com freqüência estilizada, de linhas finas e aspecto orgânico, e para a sua elaboração utiliza misturas e ligas de materiais pouco usuais.


Faz parte do time de designers do renomado Giovanni Alessi desde a década de 80, criando uma infinidade de objetos como o espremedor de frutas cítricas “Juici”- uma de suas mais famosas e polêmicas peças.




Na moda: A Mademoiselle Chair Dolce & Gabbana Philippe Starck Kartell

Elegante e individual, o desenho da cadeira é um clássico moderno. Bem inovador para sua casa, Philippe Starck é o designer dessa linda cadeira.



Divirtam-se aprendendo

Beijos ;*