Jeanne Lanvin foi uma das estilistas mais influentes do século 20. Nascida na região da Bretanha francesa, Jeanne Lanvin foi aprendiz de costureira e, mais tarde, chapeleira, profissão com a qual iniciou sua carreira em Paris, em 1890.
Duas décadas mais tarde, as clientes que compravam seus chapéus encantaram-se com as roupas que Jeanne Lanvin fazia para sua irmã mais nova e para sua filha, passando a encomendar-lhe peças combinadas para mães e filhas, o que deu origem à sua casa de alta costura.
Os vestidos de Jeanne Lanvin tinham sempre uma concepção romântica e uma severidade muitas vezes atenuada por babados. Tudo o que Jeanne Lanvin criava transformava-se em sucesso: assim foi com seus vestidos chemisiers, com um bolero inspirado nos costumes bretões, vestidos com miçangas, especiais para dançar, vestidos esportivos de jérsei de lã xadrez com fios dourados e prateados, além de pijamas para festas. Em 1923, Jeanne Lanvin inaugurou uma fábrica de tintas, onde eram elaboradas cores originais e sutis que representaram a “Paleta Lanvin”.
Depois da morte de madame Lanvin, a direção da casa passou a Antonio Castillo, que desde sua primeira coleção, apresentada em 1951, seguiu sempre de perto o estilo da fundadora. Quando Castillo deixou a Maison, em 1962, para abrir seu próprio negócio, foi sucedido por Jules François Crahay, que vinha do ateliê de Nina Ricci. O estilista brasileiro Ocimar Versolato também foi diretor da casa Lanvin, na segunda metade da década de 90.
Jeanne Lanvin recebeu uma homenagem de Alber Elbaz, que lançou um perfume com o nome da grande estilista.
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